quinta-feira, 5 de junho de 2014

CAPITULO 1 - VOCÊ ESTA MARCADA

Amanhecia em New Vicente a paisagem estava nublada e tensa. Na casa da família Locky, Cornelius arrumava o seu escritório haveria um dia cheio de reuniões na sua empresa, ele conferiu o correio e havia algumas cartas para sua filha Kate, talvez de amigos ou familiares e nesse momento Cornelius se lembrou de acordar a sua filha. Subiu a escada correndo, virou o corredor e abriu a ultima porta, era o quarto de Kate a decoração era feita de pôsteres de suas bandas favoritas. Então tirou o fone do ouvido dela e disse:
            - Querida acorde, hoje é seu dia!
            - Pai, que dia é hoje mesmo?
            - Você sabe que é o seu aniversario.
            - Pai, precisa me lembrar, você sabe que eu queria esquecer essa data - Disse Kate bem brava com o seu pai.
            Cornelius já havia saído do quarto, então Kate foi para o banheiro e no home theater tocava Nirvana. Após o banho foi para o closet pegar a roupa da escola nova. O Colégio Drummom para meninas o único que aceitou ela depois de ser expulsa de Chernobyl. Kate se vestiu correndo, depois pegou a bolsa que estava debaixo da cama, colocou nela exemplares dos seus livros favoritos, saiu do quarto e foi em direção à cozinha onde sua mãe Ana e seu pai Cornelius a esperavam.
            - Oi mãe – Disse Kate.
            - Ah, querida feliz aniversario- Disse Ana contente.
            Kate se se sentou à mesa, jogou bolsa no chão, e começou a tomar o café da manhã. Os seus pais a observaram parecia querem adivinhar o seu próximo passo, o que era de se entender, depois do que ela fez para a cidade a odiar. Então Kate disse:
            - Pai, você ta bem?
            - Querida, só estou pensando nos negócios, só isso.
            - Não parece.
            - Só estou pensando se deixo você ir ao cinema com as suas amigas.
            - Você vai deixar?
            - Vou, mas nada de encontrar o Mark.
            - Pai, ele é o meu namorado você goste ou não, e é só meninas.
            Kate e Mark eram namorados á oito meses, se conheciam á um ano logo depois dela ter saído do reformatório. Foram ficando próximos eram amigos acima de tudo o namoro foi apenas uma consequência da amizade. Cornelius nunca aceitou aquele namoro achava que eles estavam acabando com eles mesmos.
            - Tá bom, quer uma carona?
            - Vou querer sim!
            - Não se esqueça de pegar a correspondência.
            Kate a caminho a garagem pegou as suas cartas, e as colocou na mochila, saiu da casa para o anexo onde Cornelius guardava os seus automóveis. Dentro da garagem tinha uma Lamborghini, um carro de passeio, e dois carros da empresa de Cornelius á LY/SA. Kate entrou no carro de passeio logo em seguida o seu pai que dirigiu o carro até a escola Drummom.
            Mas o carro foi para o outro lado e Kate ficou preocupada, então perguntou:
            - Pai onde estamos indo?
            - Vou deixar você primeiro escolher o seu presente de aniversario?
            - O que. Você vai dar um violão novo para mim?
            - Vou sim.
            Então foram para a loja de instrumentos musicais onde ela escolheu um violão folk, voltando para o carro percebeu o quanto o seu pai se preocupava com ela apesar, dela ter destruído negócios importantes para Cornelius. Sem percebe Kate chegou para a sua nova escola.
            Ela saiu do carro tentou entrar na sua nova escola que provavelmente conheciam a sua nova fama, de burguesinha, delinquente e outras coisas do tipo. Kate fingiu entrar na escola, foi para o bar que tem na mesma rua e se trocou lá. Pegou um taxi e foi para um dos galpões abandonadas da empresa LY/SA, onde ela se estabeleceu durante anos, para ficar longe da família, e poder pensar.
            Ela entrou no galpão, ascendeu às luzes, o galpão era obscuro por causa dos pôsteres das suas bandas favoritas e a decoração era toda medieval. Tinha apenas duas mesas uma com um notebook e impressora, a outro com um forno elétrico e frigobar.
            Kate sentou no pequeno sofá pegou da sua bolsa e tirou daquele lugar e viu as cartas caídas no chão, pegou as pequenas cinco cartinhas, e resolveu ler. A primeira era a segunda via da sua expulsão de Chernobyl.
            O Reformatório para Jovens Chernobyl era o terror para qualquer jovem que era bandido ou se metia em encrenca, e lá era mais uma clinica psiquiátrica do que um reformatório para jovens delinquentes eles dopam os internos para ficarem quietos e às vezes quando o remédio não fazia efeito, colocavam os internos em uma sala fechada sem nada, só saiam dali depois de pagar um tempo mínimo. Após seis meses de luta judiciais para provar que Kate não era louca, ela procurou a sua própria maneira de sair ameaçou enfermeiros e detentos e provocou o diretor, até ele dar para ela a expulsão e assim ela conseguiu sair de lá.
E então Kate abriu a segunda era um cartão de “feliz aniversario” da sua tia-avó. A terceira era um envelope azul bem claro, com um único desenho de um dragão com uma espada na boca. Ao abrir encontrou escrito:

         Prezada Kate Anne Philips Locky,
         Você foi aceita na Escola Ungry. Você terá a visita de Noel Tomasio para te ajudar nas compras dos materiais necessários para os estudos da magia, gostaríamos de também notificar que você por ser a herdeira de Tom Locky vai receber o premio que ele iria receber antes da sua morte.
         E comunicamos que o problema que vai sofrer em Ungry devido a sua descendência será tratado como violência e os culpados serão punidos.
         Atenciosamente, Wrile Orion. 
                                      O diretor

Quando terminou de ler Kate ficou pasma nunca ouviu falar dessa escola, e o pai dela nunca falou do seu avô. Mas quando parou para pensar, achou que era uma gozação, acabou guardando a carta na sua agenda sem se importar com as palavras de Wrile Orion. Abriu a outra carta era apenas um cartão de “FELIZ ANIVERSARIO” do seu namorado. Abriu a ultima carta o envelope era cor de rosa bem claro, o remetente era de um banco. E estava escrito:


Caro(a) Kate Anne Philips Locky,
    Nós do banco Bristol temos a missão de entregar a você a sua herança deixada pelo o seu avô Tom Ernest Orge Locky. Venha o mais rápido possível reivindicar os seus pertences.
    Basta passar na recepção e entregar a chave para a secretaria, ela lhe indicara o caminho para o cofre, não se esqueça de pegar a chave de volta não aceitamos reclamações posteriores.
Obrigado(a), Patrick Maison.


Ao terminar de ler ela pensou “Que merda de banco é esse?” então começou a mover o envelope e encontrou uma chave com o nome LOCKY gravado nele, provavelmente o brasão da sua família encontrou no envelope um endereço provavelmente do banco. Kate tinha tantas duvidas não sabia o que fazer, a única coisa que pensou foi procurar o banco na internet. Foi até o seu notebook abriu o buscador e procurou o banco Bristol e não achou nada aproveitou oportunidade para abrir o seu e-mail onde tinha apenas uma mensagem de remetente anônimo então leu e estava escrito:

        Prezada Kate Locky,
         Você foi aceita no Colégio municipal para meninas de Hastro para cursar os cursos básicos de magia. Você terá a ilustre visita de Joel Diggle vice-diretor do programa de talentos mágicos com a colaboração da Escola Ungry estamos esperando a sua reposta.
         Carinhosamente,
         Joel Diggle.


        Kate se assustou ao ler essas palavras quem diria que existe uma escola de magia, e que no mesmo dia ela foi aceita em duas diferentes escolas de magia parecia que ela estava vivendo um filme do Harry Potter. Mas um assunto a incomodava mais a herança deixada pelo o seu avô antes da sua morte.
            Então ela decidiu ir atrás daquele banco, pegou a sua bolsa colocou dentro dela as cartas e a chave, mas sabia aonde ir primeiro ao banco Bristol em busca de respostas e de sua herança. Saiu do seu pequeno galpão de lá viu a moto do seu namorado Mark estacionada em frente do galpão, ela tinha a certeza que ele estava por perto. “E por que não pega a moto dele emprestada” pensou.
            Correu até a moto o motor estava ligado e a chave pronta para dar partida quando olhou para a direita viu o Mark no final da rua vindo à sua direção acenou e nesse momento ela subiu na moto e foi ao seu destino o banco Bristol.
            Quando chegou lá reparou na fachada tinha o grande nome do banco em preto, as paredes eram das cores azuis e amarelas para Kate parecia que tinha visto um turbilhão de cores, ela odiava o colorido. Ela estacionou a moto e entrou no sombrio banco. O espaço era apertado tinha três portas e um balcão com uma possível recepcionista ela era morena e parecia ser estrangeira Kate se aproximou e disse:
            -Oi, eu sou Kate Locky, eu vim fazer uma retirada. – Nesse momento a moça olhou bem para a Kate e sorriu.
            -Por acaso você tem a chave?
            -Sim, eu acho. – ela colocou a chave que veio na carta em cima da mesa.
             A moça pegou a chave e pareceu analisar parecia estar confiante que era apenas uma copia bem feita. Mas tinha motivo para isso ninguém apareceu para abrir o cofre dos Locky nos últimos 40 anos, ninguém sabia que ele tinha herdeiro legitimo com o nome Locky. A moça voltou a analisar a chave depois do que pareceu ter uma conclusão, volto-se para o interfone onde pareceu chamar alguém. Quando terminou de falar, olhou profundamente para a Kate e disse:
            -Bom, parece que a chave é verdadeira chamei um assistente para te acompanhar até o cofre. -Continuou a olhar para ela desconfiada.
            -Obrigada - disse Kate.
            As duas pareciam estar esperando o tal assistente uma olhava para outra com desconfiança, a moça fingiu voltar para o trabalho, olhando algumas folhas de papel e então falou:
            -Você é neta de Tom Locky?
            -Sim, por quê? - Perguntou Kate.
            -Nada - E ela começou a sussurrar- Cabelos negros, olhos verdes, branquinha lógico que ela é uma Locky, pare de ser burra.
            Kate olhou para ela tentando entender o que ela disse como ela só pode ser uma Locky ela sabia que era filha legitima o seu pai achava que a sua mãe o traiu e fez o teste de DNA e viu que Kate era a sua filha, mas ele ainda desconfia de traição apesar deles passarem muito tempo juntos. Ela tinha uma curiosidade surpreende então resolveu perguntar:
            -Você conhecia o meu avô?
            -Eu queria ter conhecido ele, poucas pessoas o conheciam, mas a minha mãe o conheceu nas paredes desse banco, ela tem fotos dele, você é muito parecida com ele.
            -Porque você esta sendo legal comigo agora, quando eu cheguei me tratou com ignorância?
            -Não sei, o nome Locky assusta a todos. E tratamos com ignorância o que assusta. – Disse a moça.
            A conversa pareceu acabar ali a atendente olhou para o lado e ficou assustada e disse:
            -Pode vim para cá!- E completou- O seu cofre é o 666, obrigado por ter vindo ao Banco Bristol.
            Kate se sentiu confusa quando olhou para a direita e viu apenas um anão com terno e gravata com o cabelo penteado e a barba feita. Kate olhou bem para ele e disse:
            -O que é isso?
            -O seu assistente. – Respondeu a atendente.
            -Você parece estar brincando comigo?
            -Não estou por mais que eu queira- sussurrou- Ah, Herbert leve ela para o cofre 666.
            O anão estava confuso com o numero do cofre olhou para a atendente e disse:
            -Marisa, você esta brincando, esta criança não pode ser do cofre 666 – Quando terminou de falar a tal Marisa entregou para ele a chave dos Locky- Bom, vamos lá.
            Kate seguiu o anão que passou por várias portas durante a trajetória, a imagem do banco foi ficando cada vez na obscura, parou em uma porta do seu bolso o anão tirou um chaveiro com varias chaves e encontrou a chave que ele estava procurando abriu a porta. Dentro do corredor tinha centenas de portas todas numeradas, a primeira porta tinha o numero zero marcada a segunda o numero 100 e assim seguindo a sequencia, Kate e Herbert seguram ate a porta de numero 600, Herbert pegou uma chave com o numero 600 gravado e abriu a porta, havia outro corredor infinito, as portas agora eram de aços maiores a distancia entre uma a outra cresceu ainda mais.
            Kate e Herbert caminharam lentamente até o cofre 666, no aço do cofre estava escrito FAMILIA LOCKY de forma machada no aço, Herbert olhou para Kate e pegou a chave dos Locky do seu bolso colocou na fechadura e abriu a porta. Herbert deu espaço para Kate passar primeiro dentro do cofre tinha apenas um grande baú de madeira, Kate pegou o baú pediu a ajuda de Herbert para carrega-lo, juntos levaram o baú ate a entrada do banco. Levaram o baú ate os assentos Kate se sentou, quando abriu o baú ela gritou:
            -Aiii... Ahhhh- Estava sentindo uma dor insuportável no pescoço no lado direito ela estava sentindo como estivesse sendo marcada.
            -Não acredito- gritou Herbert
            -Me ajude-Implorou Kate, mas Marisa e Herbert não podem ajudar.
            -Você esta marcada com a cruz não podemos ajudar- disse Marisa.

            -Você esta marcada- Repetiu Herbert.

Nenhum comentário:

Postar um comentário